Esse novo contexto viral pegou todos de surpresa, não é mesmo? Transformou nossa forma de pensar, agir e, até mesmo, de construir!
Muitos setores foram afetados e tiveram que redimensionar a sua atuação, adaptando e incorporando medidas que colaboraram de forma ativa para as medidas de contenção. Como especialistas na construção deste segmento, podemos dizer que o setor Hospitalar foi o mais afetado nesse processo e que a sua arquitetura, a partir disso, mudou também.
Nosso dever é te manter informado sobre o que pode impactar a sua construção, pensando nisso, nossa equipe reuniu informações importantes e atualizadas sobre as projeções futuras de Arquitetura Hospitalar, vamos a elas?
Humanização
Esta pauta é analisada há muito tempo e vai além do contexto epidêmico, não é à toa que muitos projetos que chegam a equipe Tribase já contam com elementos importantes para esse desenvolvimento.
Para contextualizarmos melhor: pessoas que vão ao hospital estão fragilizadas de alguma forma, logo, a arquitetura do ambiente precisa aliar funções e critérios que otimizam a funcionalidade e, também, uma estética que proporcione a sensação de segurança e conforto. Aspectos funcionais são extremamente importantes, claro! Mas tornar o espaço humano e receptivo dá ao paciente uma experiência muito diferente que, não poucas vezes, otimiza e colabora de forma ativa para o avanço de determinado tratamento.
Espaços flexíveis
Retomando a situação que estamos passando: fomos pegos de surpresa e ninguém quer passar por isso de novo. Essa ideia foi incorporada, também, às futuras projeções de arquitetura hospitalar. Sendo assim, espaços com possibilidade de expansão e contração entram cada vez mais nos planos de futuras construções. Isso porque, flexibilidade proporciona possibilidade e, em um momento de mudança súbita, consegue-se alcançar a velocidade necessária para tratar o paciente e, ainda, otimizar a eficiência dos colaboradores.
Insumos descontaminantes
A segurança em relação a transmissão de agentes nocivos se intensificou e reverberou tanto nos materiais usados no interior do hospital quanto, também, nos materiais usados na construção. A pedida agora se dá para superfícies totalmente laváveis e resistentes à limpeza com produtos químicos.
Iluminação e ventilação
Esses aspectos já são muito ponderados no desenvolvimento de um projeto hospitalar, no entanto, as projeções futuras pensam aliá-lo a outro importante aspecto: a descontaminação.
Na projeção de um espaço cirúrgico, por exemplo, sabemos que o ar condicionado a ser instalado precisa, obrigatoriamente, ter o filtro Hepa (High Efficiency Particulate Arrestance, que garante a eliminação de 99,99% de partículas contaminantes). A ideia em usar esse tipo de tecnologia em outros espaços também já está sendo discutida. Bem como o uso de luminárias em locais dedicados – ambientes de higienização pessoal.
Distanciamento como regra efetiva
Aqui falamos sobre a disposição de mobiliários. Em uma sala de espera, por exemplo, foi necessário adaptar para que a disposição de poltronas e cadeiras cumprissem as medidas estipuladas para a obrigatoriedade do distanciamento social. Com isso, notou-se que um vírus como a gripe, por exemplo, é tão transmissível como qualquer outro. A ideia, com isso, é projetar um espaço onde esse distanciamento seja incorporado com regra em ambientes com alto índice de ocupação.
Tecnologia
Uma implementação necessária e efetiva no novo cenário foi a telemedicina. Essa ferramenta foi bastante efetiva para tratar casos pontuais que, não necessariamente, precisavam de um atendimento físico. A adoção da prática também é uma projeção futura e os hospitais precisam adaptar a ideia com salas dedicadas para isso.
Pensar e trabalhar no hoje garante um futuro melhor para todos, e a Tribase é especialista em construir o melhor para as pessoas.
Esperamos que tenha gostado das dicas.